Falácia da generalização apressada, pode ser usada como um recurso desonesto de narrativa ou debate, isso acontece quando você pega uma característica percebida por experiencia anedótica (ou não) e estica para dizer que isso é comum e etc…
Porém esta mesma falácia, ainda como falácia, pode ser usada como protesto, grito de alerta ou para mover o foco para um debate muito necessário :
Homem é um estuprador em potencial
Homem é mimado idiota e violento
Estas afirmações são igualmente falaciosas, mas não são desonestas e causam o certeiro desconforto, e podem causar uma reflexão, para que as mulheres tenham alguma voz num debate dentro da nossa sociedade que tem por “modus operandi” calar a mulher.
Portanto sim ambos são falácias, mas podem ser usados de forma desonesta como no primeiro caso, ou como ferramenta argumentativa para trazer foco para uma realidade que ainda que não seja tão generalista, é perigosa e poe em risco alguém.
PS.: Olhando de fora como analise o segundo caso é uma falácia, mas olhando as emissoras de tais afirmações não há dolo. Lembre-se que pesquisas servem para a sociedade se mover, mas nossa experiencia anedótica, são nossa unica fonte de individualidade e auto proteção.
Pensamentos do tio 